Você certamente conhece pessoas que são ótimas tecnicamente, excelentes profissionais, mas que reagem de maneira agressiva, explosiva ou que choram atoa. O incentivo ao desenvolvimento intelectual é constante. Somos cobrados para ser cada vez melhores, inteligentes e a apresentar resultados o tempo todo.
Infelizmente não somos educados emocionalmente, não sabemos lidar com as nossas próprias emoções, quem dirá com as emoções dos outros. Ouvimos, desde cedo, expressões como “homem não chora”, “engole esse choro”, “ter raiva é feio”, “medo é bobagem” e aprendemos a negar os sentimentos, mesmo sentindo.
Negar o sentimento é alimentá-lo. Se eu não admito que esteja com raiva, não consigo entender a origem dessa raiva, como minimizá-la, evitá-la nem como reagir diante uma situação semelhante. Se eu não cuidar dessa raiva, assim como uma gota d’agua transborda o copo e faz bagunça, posso me descontrolar e gerar prejuízos a mim e a quem está ao meu lado.
Segundo Daniel Goleman, a
Inteligência Emocional (IE) é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos. No livro “
Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”, Goleman afirma que a IE é a maior responsável pelo sucesso ou o insucesso das pessoas, apontando que o teste de QI representa apenas 20% de todo raciocínio humano, ou seja,
somo seres emocionais que aprendemos a pensar, não o contrário.
Como qualquer outra competência, a IE pode ser treinada. Quanto mais praticamos, mais hábeis emocionalmente tendemos a ficar. Goleman trabalha com cinco habilidades da IE. São elas:
Autoconhecimento emocional
- reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem. Ex: “O que estou sentindo?”, “O que me causou esse sentimento?”, “Já me senti assim antes?”;
Controle emocional
- Saber lidar e ter um autocontrole aos próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida. Ex: Conter uma reação descontrolada, respirar, tentar compreender a situação;
Automotivação
– Guiar as emoções a um objetivo ou realização pessoal. Ex: “O que eu vou sentir quando alcançar meu objetivo?”, “O que me faz bem?”;
Empatia
- Reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos;
Habilidade Social
- Interação com outras pessoas através de competências sociais.
Quais as vantagens de se praticar a IE? - Redução da ansiedade e estresse;
- Melhoria nos relacionamentos interpessoais;
- Equilíbrio emocional;
- Maior clareza em relação aos objetivos e ações;
- Melhoria na tomada de decisão;
- Melhoria na gestão do tempo
- Aumento da produtividade;
- Melhor qualidade de sono;
- Aumento da disposição física;
- Bom humor.
O que você está esperando para colocar em prática?Essas são apenas algumas vantagens de se trabalhar a
Inteligência Emocional. Conte com o processo de coaching de carreira ou treinamentos específicos elaborados por mim, Cíntia Félix, para que você desenvolva a sua IE e obtenha sucesso pessoal e profissional. Entre em
contato.